Custos insuportáveis <br>na Universidade da Madeira
A JCP alertou, no dia 19, numa acção junto dos estudantes da Universidade da Madeira, para a subida abrupta dos custos do ensino naquela instituição. Só em 2015, as propinas aumentaram 30 euros e cada refeição 12 cêntimos.
Em oposição à política seguida, os jovens comunistas defenderam a necessidade de mais apoio social anexado às bolsas de estudo. A estes valores deverão ser acrescentados os materiais, fotocópias, manuais, alimentação e transporte.
As críticas estendem-se ainda ao facto de os alunos que venham de Santana, Ponta do Sol, São Vicente, entre outros concelhos mais distantes do Funchal, terem que pagar um passe com o valor superior ao da propina. A JCP considera também «descabida» a inexistência de transportes públicos nas imediações do campus universitário entre as 22 e as 23 horas, que é quando os alunos do regime nocturno e pós-laboral saem da universidade, tendo que esperar até à meia noite para poder ir para casa.
Os jovens comunistas propõem a «criação de um passe de estudantes para toda a ilha com o mesmo valor», o «aumento do número de carreiras dos transportes públicos», a «criação de mais apoios sociais anexados à bolsa de estudo» e a «diminuição dos custos do ensino: refeição, propinas, materiais, manuais e transportes».
Lagos
Na última reunião do Conselho Municipal da Juventude de Lagos (CMJL), no dia 10 de Outubro, a JCP apresentou 15 medidas para o Espaço Jovem, para que este seja um espaço atractivo e rico em actividades para os jovens.
Os jovens comunistas apresentaram ainda uma proposta para que o CMJL exija do Governo «uma política que combata efectivamente a precariedade», reforçando, entre outras medidas, a Autoridade para as Condições do Trabalho «na fiscalização e sancionamento dos abusos».
A JCP trouxe ainda a plenário a situação internacional, nomeadamente a situação no Norte de África e no Médio Oriente. Os jovens comunistas acusaram a NATO de ser uma «organização político-militar representativa da política externa dos EUA e a maior ameaça à paz na Europa e no mundo». Neste âmbito, propôs-se que o CMJL repudie a realização da última cimeira da NATO, rejeite a participação das forças portuguesas em agressões militares dessa organização e exija do Governo o cumprimento do artigo 7.º da Constituição da República Portuguesa, onde está escrito que Portugal preconiza, entre outras medidas, «a dissolução dos blocos político-militares». Ao contrário das anteriores, esta proposta foi chumbada com os votos da JBE, da JSD e dos Escutas.